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"Terra Sonâmbula" de Mia Couto no mercado chinês


Mia Couto

Mia Couto: "Literatura é um bom princípio para mostrar que Moçambique é mais do que esse estereótipo".

Os livros "Terra Sonâmbula", "A confissão da leoa" e "Jesusalém" do escritor moçambicano Mia Couto estarão em breve disponíveis no mercado chinês em mandarim.

Mandarim é falada por mais de mil milhões de pessoas na China.

A Agência de Informação de Moçambique reporta que Mia esteve recentemente na China para discutir a publicação das obras.

Nessa ocasião, Mia disse que a “literatura é um bom princípio para mostrar que Moçambique é mais do que esse estereótipo, essa con­strução que a gente faz sobre o outro. A literatura fala de pes­soas concretas, da diversidade que há em Moçambique porque nós somos um país”.

Mia destacou a inclusão de Terra Sonâmbula, tido como o mais sucedido da sua lista de mais de 30 obras,nesta entrada para o mercado chinês.

Ele disse que “foi o único feito com muito sofrimento, porque todos os meus livros fiz com grande prazer. Mas aquele foi feito na condição de guerra, tinha as memórias e as vozes dos amigos meus que morreram durante a guerra, que quase me visitavam a noite para que eu pudesse as salvar de não serem esquecidas’.

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