O Presidente brasileiro afirmou nesta terça-feira, 25, que terminará o seu mandato a 31 de Dezembro com o sentimento de dever cumprido e defendeu o combate ao isolacionismo e à intolerância.
“Transmitirei ao meu sucessor as funções presidenciais com a tranquilidade do dever cumprido”, garantiu Michel Temer ao intervir na abertura dos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque.
Temer disse entregar ao seu sucessor, a ser eleito em Outubro, um país “melhor do que aquele” que recebeu.
Em jeito de balanço do seu mandato de dois anos e meio, Michel Temer adiantou ter dito não ao populismo e “vencido a pior recessão da nossa história, recessão com severas consequências para a sociedade, sobretudo para os mais pobres”.
A nível da política internacional, o Presidente brasileiro alertou para “tempos toldados por forças isolacionistas e em que “as recaídas unilaterais são cada vez menos a excepção”.
“Pois à primeira dessas tendências, o isolacionismo, o Brasil responde com mais abertura, mais integração”, afirmou Temer, citando o acolhimento que o seu Governo deu aos refugiados venezuelanos.
“O Brasil sabe que nosso desenvolvimento comum depende de mais fluxos internacionais de comércio e investimentos”, acrescentou o Presidente brasileiro que voltou a defender a reforma da ONU, com a entrada do Brasil para o Conselho de Segurança da organização.