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Sudão subscreve plano da ONU para proteger "crianças-soldados"


O governo do presidente sudanês Omar al Bashir declarou que nunca usou crianças soldados em conflitos armados mas acusou alguns grupos rebeldes de estarem a fazê-lo.

Essa declaração foi emitida ontem depois do Sudão ter subscrito o plano de ação das Nações Unidas para proteger as crianças em conflitos armados.

Segundo o ministro da informação sudanês, Amed Bilal, o único erro do Sudão foi não ter subscrito o plano mais cedo.

Acrescentou que o governo tem provas de que os rebeldes usam crianças-soldados.

“ Há seis ou 7 anos, disse Bilal, detivemos cerca de 83 crianças não foram levadas a tribunal por serem menores e sabemos que ainda estão a usa-las.”

No passado a ONU acusou ambos os lados de recrutarem menores para as suas fileiras.

Num comunicado ontem emitido as Nações Unidas dizem que a adesão do Sudão ao acordo significa que os sete países que constam da lista daqueles onde se verificava recrutamento de menores estão agora empenhados na campanha global para impedir o uso de crianças soldados em conflitos.

Os grupos da oposição sudaneses afirmam que não subscreveram o documento dizendo que o mesmo legitimiza o diálogo em curso que segundo eles é inteiramente controlado pelo governo.

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