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Sudão: Insegurança ameaça a continuidade da Médicos Sem Fronteiras


A organização Médicos Sem Fronteiras diz que não poderá continuar o seu trabalho em um dos dois únicos hospitais ainda abertos na capital do Sudão, Cartum, se as garantias mínimas de segurança não forem satisfeitas.

Num comunicado divulgado sexta-feira, a organização, conhecida pela abreviatura do seu nome francês, MSF, disse que quatro dos seus funcionários, quatro camionistas e 10 trabalhadores eventuais, que levavam material médico para o Hospital Turco de Cartum, na quinta-feira, foram detidos e “agressivamente agredidos” por homens armados, que roubaram o seu veículo.

“Se um incidente como esse acontecer novamente e se nossa capacidade de transportar suprimentos continuar obstruída, então, lamentavelmente, a nossa presença no hospital turco logo se tornará insustentável”, disse Christophe Garnier, gestor de emergências de MSF no Sudão, em comunicado.

Milhões de pessoas fugiram das suas casas desde o início dos combates no Sudão, em meados de Abril, entre militares e paramilitares das Forças de Apoio Rápido em Cartum e noutras partes do país.

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