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STP: Primeiro-ministro não comenta resultados da eleição e Presidente da República diz-se aliviado


Jorge Bom Jesus, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe
Jorge Bom Jesus, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe

Apoiantes de Carlos Vila Nova comemoraram vitória nas ruas

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe recusou comentar a vitória do candidato apoiado pela Acção Democrática Independente (ADI), na oposição, Carlos Vila Nova, dizendo aguardar um pronunciamento oficial da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Por seu lado, o Presidente da República, que também foi apoiado pela ADI em 2016, afirmou estar aliviado com a conclusão do processo eleitoral e espera que “os resultados sejam aceites como já foi anunciado”.

“O povo, mais uma vez, prestou um bom serviço", disse Evaristo Carvalho em declarações após se despedir das Forças Armadas, que hoje assinalam o seu 46. Aniversário.

Evaristo de Carvalho, Presidente de São Tomé e Príncipe
Evaristo de Carvalho, Presidente de São Tomé e Príncipe

Carvalho destacou a "votação de uma forma ordeira e cívica” e afirmou esperar que “o Tribunal Constitucional, aprove definitivamente" os resultados.

"Um alívio", sublinhou.

Por seu lado, o Chefe do Governo admitiu falar sobre os resultados amanhã por estar “à espera do pronunciamento da Comissão Eleitoral Nacional".

"Eu espero ouvir primeiro e eu reagirei possivelmente amanhã", afirmou brevemente Jorge Bom Jesus.

O candidato apoiado pelo MLSTP/PSD e pela coligação governamental, Guilherme Posser da Costa, perdeu a eleição presidencial de domingo, 5, ao obter apenas 42,46% dos votos, contra 57,54 por cento de Carlos Vila Nova, apoiado pela ADI, na oposição.

Por seu lado, o presidente do Governo Regional do Príncipe, Filipe Nascimento, felicitou Vila Nova, a quem garantiu “total lealdade institucional” e desejou “êxitos no exercício das funções do mais alto magistrado da Nação”.

Hoje, apoiantes de Carlos Vila Nova saíram às ruas a comemorar a vitória.

Os resultados provisórios foram anunciados ontem pouco tempo após o fecho das urnas pela CNE, que tem um prazo para enviar os resultados definitivos para o Tribunal Constitucional, que confirmará ou não os mesmos.

O novo Presidente toma posse a 29 de Setembro.

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