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STP: Conselho Superior da Magistratura Judicial anula júri autónomo do concurso para o STJ


Edifício dos Tribunais, São Tomé e Príncipe
Edifício dos Tribunais, São Tomé e Príncipe

Decisão responde a protesto de juízes

O Conselho Superior da Magistratura Judicial de São Tomé e Príncipe, (CSMJ) anulou o júri autónomo do concurso para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mas mantém a exigência de 10 anos de experiência para os candidatos, apesar da contestação de vários juízes.

A nova deliberação do CSMJ indica que o órgão reuniu-se na sexta feira, 5, para a apreciação da reclamação introduzida por um grupo de juízes do Tribunal da Primeira Instância que denunciou a existência de critérios “discriminatórios e a violação grosseira da constituição e das leis” no regulamento do concurso de integração de dois juízes do STJ.

Dois dias antes, o grupo de juízes reclamou, entre outras questões, a criação de um júri à margem do CSMJ e com alguns elementos de categoria inferior aos concorrentes e a fixação da antiguidade de 10 anos de carreia na magistratura judicial, como condição indispensável para concorrer ao órgão.

Após a analise das reclamações, o CSMJ voltou a trás na criação do júri autónomo, passando a responsabilidade da seleção dos concorrentes ao próprio concelho, tal como defendiam os juízes da primeira instância, mas manteve a exigência de 10 anos de experiência na magistratura judicial.

Neste novo regulamento do concurso para o STJ, o CSMJ sublinha que “cabe a este órgão fazer a graduação dos concorrentes nos termos da lei”.

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