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Sissoco Embaló apoia intervenção no Níger se for a última opção


Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, chega ao aeroporto de Pulkovo, para a Cimeira Rússia-África em São Petersburgo. 26 julho 2023
Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, chega ao aeroporto de Pulkovo, para a Cimeira Rússia-África em São Petersburgo. 26 julho 2023

"Autoridade válida no Níger é o Presidente Bazoum porque foi eleito pelo povo nigerino", diz Presidente guineense.

O Presidente da Guiné-Bissau diz não hesitar apoiar uma intervenção militar no Níger, se for a última opção encontrada pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para repor a legalidade constitucional interrompida com o golpe de 26 de Julho.

À partida para Abuja, na Nigéria, onde se realiza amanhã a cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governos da CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló, disse nesta quarta-feira, 9, que caso seja aprovada a opção armada, ele "imediatamente" convocará o Conselho de Defesa Nacional para decidir se o país envia ou não militares.

"Neste caso não é preciso passar por Parlamento porque não se trata de uma guerra no país e nem é a Guiné-Bissau que está em guerra", sublinhou o Presidente guineense, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, ao lado do primeiro-ministro, Geraldo Martins, ontem empossado.

"Golpe de Estado deve acabar na CEDEAO", afirmou Sissoco Embaló, reiterando que "os militares devem voltar às casernas no Níger".

O Chefe de Estado enfatizou, no entanto, que há que procurar a paz e que "a guerra é o último recurso para fazer prevalecer a paz".

Ele ainda reiterou que "a autoridade válida no Níger é o Presidente Bazoum, porque foi eleito pelo povo nigerino".

A Junta Militar que governa o Níger mantém a sua posição de que não irá recuar e avisou que não permitirá qualquer intervenção estrangeira.

Também avisou que, por agora, não há condições para receber uma delegação da CEDEAO.

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