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Sissoco Embaló acusa Bubo Na Tchuto de envolvimento na tentativa de golpe


Foto de arquivo: José Américo Bubo Na Tchuto
Foto de arquivo: José Américo Bubo Na Tchuto

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, acusou na quinta-feira, 10, o antigo antigo chefe do Estado-Maior da Marinha, José Américo Bubo Na Tchuto, de envolvimento na alegada tentativa de golpe de Estado do passado 1 de Fevereiro no Palácio do Governo em Bissau.

Na quinta-feira, o Presidente apontou o antigo contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, que era chefe da Marinha no início dos anos 2000, entre três homens que, segundo ele, tinham sido presos por causa do ataque.

Ele indicou os outros dois como sendo Tchamy Yala, também ex-oficial, e Papis Djeme, e disse que os três tinham sido presos.

Embaló ligou o ataque ao comércio transatlântico de drogas.

“O antigo chefe do Estado-Maior da Marinha, estava na prisão, ele também esteve preso nos Estados Unidos, ele está implicado nisso, tambem Papis Djeme e Tchamy Yala, todos estiveram presos nos Estados Unidos", afirmou o Presidente em declarações em francês.

Embaló revelou ainda.

"Bubo estava no quartel-general da Marinha... em determinado momento entendi que os assaltantes disserem vamos chamá-lo para nos enviar reforços", completou o Presidente.

A Guiné-Bissau é apontado com um centro para o tráfico de cocaína da América Latina para África.

"As mãos que seguram as armas são pessoas com ligações aos grandes cartéis de droga", afirmou o Presidente na ocasião.

Os três homens nomeados pelo Presidente foram detidos em Abril de 2013 a bordo de um barco ao largo da costa da África Ocidental por agentes infiltrados da Agência de Combate à Droga dos EUA (DEA).

Os agentes da DEA fazendo-se passar por traficantes disseram que os homens tinham tentado negociar um acordo para importar cocaína para a Guiné-Bissau e depois redireccioná-la para a América do Norte e Europa.

José Américo Bubo Na Tchuto, que foi descrito pela DEA como um barão da droga, foi condenado a quatro anos de prisão nos EUA enquanto Tchamy Yala e Papis Djeme receberam penas de prisão de cinco anos e seis anos e meio, respectivamente.

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