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SIDA cai em Angola mas milhares morrem ainda todos os anos


Medicamentos de combate à SIDA
Medicamentos de combate à SIDA

No dia mundial de luta contra a SIDA a Rede Angolana das Organizações de Serviços de VIH e SIDA, Tuberculose e Malária ANASO diz que a limitação de fundos e falta de estatísticas reais são os constrangimentos na resposta a situação no país.

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De acordo com a informação epidemiológica do VIH/SIDA em Angola sob chancela da ONUSIDA entre 2010 e 2022 Angola teve uma redução de 45% na incidência do VIH.

O país conta no entanto com cerca de 310 mil pessoas vivendo com a doença com as estimativas de organização a apontarem para cerca de 13.000 mortes anuais relacionadas com a SIDA.

A ONUSIDA estima igualmente que Angola regista 15 mil novas infecções anuais, uma média diária de 41 infecções. Jovens entre os 15 e 24 anos de idade são o grupo com maior incidência do VIH/SIDA .

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A incidência em jovens meninas e mulheres é 4 vezes a dos os rapazes.

O estigma e a descriminação são apontados pela ONUSIDA como um dos principais desafios no país, disse a directora regional da Organização para África Austral e Oriental Anne Songwai.

O presidente da ANASO, António Coelho, disse na ocasião que “os dados do país são dados estimados e não representam a real situação da SIDA no país” e queixou se das “limitações de fundos por parte do governo. “Vivemos fundamentalmente da contribuição das organizações internacionais”. disse.

Já a directora do instituto nacional de luta contra a SIDA Maria Lúcia Furtado, assinala que Angola continua a implementar estratégias globais de combate a doença e observa que o estigma e a pobreza se afiguram como barreiras para o alcance desta meta.

“O estigma e a descriminação impactam negativamente no processo, tanto para a sensibilização das pessoas para fazerem o teste (porque) as pessoas ficam com medo de serem descriminadas, na visão também ao tratamento”, disse afirmando ainda que “a pobreza também é um factor importante”.

“Nós deparamos com pessoas que dizem que deixaram de tomar os remédios porque já não têm o que comer”, disse.

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