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Seis mil angolanos vão ficar na Zâmbia - ACNUR


Outros quatro mil vão regressar, diz a agência da ONU

De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, o Governo zambiano cadastrou dez mil ex-refugiados angolanos e está disponível a acolher, para a sua integração na Zâmbia seis mil cidadãos angolanos, desde que a parte angolana garanta a emissão de documentos de identificação e passaportes de Angola.
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De acordo o representante do ACNUR em Angola Hans Lunshof, o Governo de Angola assegurou já bilhetes de identidade para dois mil cidadãos que vão fixar residência em Lusaka.

"Isto é um processo que está em andamento, missões do ministério da Justiça de Angola trabalharam na Zâmbia e prepararam a emissão de documentos angolanos. Foram verificados seis mil, dos quais dois mil angolanos receberam já o bilhete de identidade de Angola", disse.

Estes dois mil refugiados esperam apenas pelos passaportes angolanos, para terem a sua situação totalmente regularizada na Zâmbia.

Do total de antigos refugiados angolanos na Zâmbia, quatro mil vão regressar ao país tão logo lhes seja assegurado a documentação pelo Governo angolano.

Os outros seis mil que já não querem regressar ao país, Hans Lunshof disse que poderão ficar na Zâmbia desde que o Governo angolano consiga muni-los da documentação necessária que os identifique como angolanos.

O responsável do ACNUR acredita que estes cidadãos acham que já tem as suas vidas estabilizadas daí o receio de regressar a Angola.

"Pessoas que estiveram fora do país durante muito tempo ou mesmo aquelas que já nasceram nos países de acolhimento, nem se quer conhecem Angola, são agricultores, aparentemente não manifestam nenhum interesse em regressar, preferem continuar com as suas vidas lá", afirmou
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