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Secretário de Saúde dos Estados Unidos cético em relação à vacina russa


Alex Azar fala no encontro com o ministro das Relações Exteriores de Taiwan
Alex Azar fala no encontro com o ministro das Relações Exteriores de Taiwan

O secretário da Saúde dos Estados Unidos, Alex Azas, manifestou nesta quarta-feira, 12, em Taiwan o seu ceticismo em relação à vacina contra a Covid-19 anunciada ontem pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

"É importante fornecer vacinas seguras e eficazes e que os dados sejam transparentes ... Isto não é uma corrida para se ser o primeiro", afirmou em conferência de imprensa no final de uma visita de três dias a Taiwan.

"Devo sublinhar que duas das seis vacinas norte-americanas nas quais investimos entraram na fase de testes clínicos há três semanas, enquanto a vacina russa está apenas a começar", acrescentou Azar, lembrando que "os dados dos primeiros testes na Rússia não foram divulgados e isso não é transparente".

Ontem o Presidente Putin anunciou a vacina "Sputnik V", sem apresentar qualquer estudo científico ou prova de testes.

Organização Mundial da Saúde (OMS) lembrou que a pré-qualificação e aprovação de uma vacina tem de passar por procedimentos rigorosos e pediu cautela, ao mesmo tempo que informou estar em contato com as autoridadades de Moscovo.

Entretanto, hoje, as empresas BioNTech e Pfizer revelaram que a vacina BNT162b1, induziu uma resposta imune "robusta" e não teve efeitos colaterais graves em voluntários adultos.

Os resultados preliminares foram publicados na revista científica "Nature", uma das mais importantes do mundo.

O estudo indicou que “a BNT162b1 foi bem tolerada, embora alguns participantes tenham apresentado efeitos colaterais leves a moderados, que aumentaram com o nível da dose, nos sete dias após a vacinação, incluindo dor no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, febre e distúrbios do sono.

Os Estados Unidos anunciaram ter pago dois mil milhões de dólares para a aquisição de 100 milhões de doses da vacina.

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