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Secretário de Estado americano suspende visita a Pequim devido a balão espião chinês


Antony Blinken, secretário de Estado americano
Antony Blinken, secretário de Estado americano

O secretário de Estado americo cancelou a viagem que tinha previsto realizar à China, para se encontrar com o Presidente Xi Jimping e outros responsáveis, depois de um balão chinês ter sido descoberto sobre o espaço aéreo americano.

Antony Blinken suspendeu a viagem horas antes de deixar Washington.

A China, entretanto, pediu desculpas pelo facto.

“Tomamos nota da declaração de pesar da República Popular da China, mas a presença deste balão no nosso espaço aéreo é uma clara violação da nossa soberania, bem como do Direito internacional, e é inaceitável que tal tenha ocorrido”, disse um alto funcionário do Departamento de Estado.

A mesma fonte acrescentou que, após consultas entre agências americanas e o Congresso, a Administração Biden concluiu que “as condições não são adequadas neste momento para o secretário Blinken viajar à China”.

As autoridades não avançaram qualquer nova data para a visita.

A fonte do Departamento de Estado, que pediu o anonimato, acrescentou que Washington mantém abertas as linhas de comunicação com Pequim, "para abordar nossas preocupações sobre esse incidente em andamento e para gerir com responsabilidade a competição entre nossos países”.

O Governo da China reconheceu que que o balão que as autoridades americanas rastrearam - do Alasca até Montana - nos últimos dias era deles, embora, segundo Pequim, era um balão meteorológico que inadvertidamente se desviou do seu curso.

Por seu lado, o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Patrick Ryder, o descreveu como um “balão de recolha de informações” e disse que voa bem acima do tráfego aéreo comercial.

Fontes da defesa afirmaram que o balão não representa qualquer ameaça militar ou física para as pessoas na terra.

Na noite de quarta-feira, Blinken e seu vice Wendy Sherman transmitiram as preocupações dos EUA “clara e directamente” ao embaixador da China em Washington.

Outro alto funcionário do Departamento de Estado disse que os EUA esperavam um “engajamento construtivo” em meio a uma ampla agenda substantiva com a China, mas este último evento poderia trasnsformar a conversa “inútil e não construtiva”.

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