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São Tomé e Príncipe: Operadores turísticos advertem que empresas podem entrar em falência


Dobra, moeda de São Tomé e Príncipe
Dobra, moeda de São Tomé e Príncipe

As empresas do turismo de São Tomé e Príncipe podem cair na falência por causa da pandemia do COVID-19, dizem os proprietários.

“A ameaça do coronavírus parou tudo”, lamenta João Carlos Silva, proprietário da Roça São João, no sul de São Tomé e presidente da CACAU, Casa das Artes, Criação, Ambiente e Utopias.

Outra operadora, Susana Andrade, da agência Navetur, diz que ““os turistas cancelaram tudo. Provavelmente só voltaremos a ter reservas a partir de agosto”.

Tal, explica Andrade, resulta do facto de “os países de origem dos clientes serem os mais afectados (pelo coronavírus), como Alemanha ou França”.

Face ao cenário, os operadores pedem uma forte e rápida intervenção do Governo.

João Carlos Silva apela para que as autoridades olhem de outra forma para o país. “Temos que deixar de navegar à vista. É preciso agir e não esperar para reagir, não temos um olhar prospectivo,” diz.

Para Silva, o Governo deve pensar num “plano de emergência para as pequenas empresas, que terão problemas financeiros”.

Ontem, o Governo são-tomense e os operadores económicos aconselharam a população a manter a calma e evitar o açambarcamento de produtos de primeira necessidade.

Na terça-feira, 17, o Presidente da República, Evaristo de Carvalho, declarou o estado de emergência para fazer frente à pandemia do novo coronavirus.

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