Após os recentes ataques bombistas suicidas em Campala, no Uganda, a policia anunciou ter detido varios operativos das Forças Democráticas Aliadas (ADF), historicamente um grupo rebelde ugandês que se alargou à República Democrática do Congo, onde tem levado a cabo ataques e onde é reponsavel pela morte de milhares de civis.
Os ataques em Campala foram depois reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islamico (EI). Em 2019 , o EI começou a reivindicar alguns ataques do ADF que passou a descrever como o seu braço regional Estado Islâmico da Província da África Central (ISCAP).
Em Março deste ano, o Departamento de Estado americano passou a ligar oficialmente a ADF ao EI.
O ADF (ou também ISIS-DRC no documento do departamente de estado) foi declarado organização terrorista tal como os seus líderes terroristas globais.
A ficar sem espaço para actuar na Síria ou Iraque, será que o EI está a usar organizaçōes terroristas locais que actuam em Áfricapara continuar a sua existência? Ou serão as suas reivindicaçōes em ataques por outros perpretados um extertor de uma organização em declínio?Este um tema para os nossos politólogos Raul Braga Pires e Rui Neumann.
