Angola deve alargar a base tributária não petrolífera, melhorar a qualidade da despesa pública, ter uma taxa de câmbio mais flexível e competitiva e melhorar o clima de negócios”, defendeu o representante do FMI em Angola em entrevista à agência financeira Bloomberg.
Max Alier advertiu que “2016 será um ano desafiante” para Angola e considerou “a diversificação da produção, as receitas do Governo e as fontes de financiamento externo os maiores desafios económicos” do país.
A proposta de Alier é que, em essência, o Governo angolano aumente os impostos neste ano, ao mesmo tempo que diversifica a economia.
O Executivo de Luanda aprovou recentemente uma estratégia para enfrentar a crise económica e financeira que visa substituir o petróleo como principal fonte de receita fiscal e de exportações de Angola.