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Renamo continua fora do Parlamento e mantém manifestações


Líder da Renamo, Ossufo Momade, ladeado por Manuel Araújo (esq) e Venâncio Mondlane (dir) na manifestação para "repor" a verdade eleitoral.
Líder da Renamo, Ossufo Momade, ladeado por Manuel Araújo (esq) e Venâncio Mondlane (dir) na manifestação para "repor" a verdade eleitoral.

Principal partido da oposição continua a protestar contra resultados das autárquicas que considera terem sido fraudulentas

A Comissão Política Nacional da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, decidiu que os seus deputados não vão regressar, por agora, ao Parlamento e que vai manter manifestações contra os resultados eleitorais das autárquicas, que o partido diz terem sido fraudulentas e repletas de irregularidades.

Em conferência de imprensa nesta quarta-feira, 15, o porta-voz da Comissão Política revelou que, na reunião de ontem, aquele órgão “decidiu pela manutenção da realização das manifestações em todo o país e boicote às atividades da Assembleia da República, assembleias provinciais e municipais como forma da luta política".

Alfredo Magumisse informou ainda que "a Comissão política da Renamo repudia e condena as intimidações e ameaças de mortes aos concidadãos por exercerem o seu direito democrático, de expressão e defesa da verdade, tendo esta comissão concluído que o incitamento a violência tem ADN do regime e é operacionalizado pela PRM".

Desde o dia 19, na retomada das sessões legislativas, a bancada da Renamo tem estado sem qualquer deputado em protesto contra os resultados das eleições.

A Renamo perdeu os sete municípios que dirigia, enquanto a Frelimo ganhou em 64 das 65 autarquias e o MDM manteve a gestão da Beira.

O partido liderado por Ossufo Momade tem realizado manifestações quase diárias em várias cidades, nomeadamente Maputo, Matola, Quelimane e Nampula.

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