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Relações de causa e efeito no mercado de trabalho e educação garantem prémio Nobel de Econonia


David Card, Joshua D. Angrist, Guido W. Imbens

David Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens são os vencedores

A Real Academia de Ciências da Suécia atribuiu nesta segunda-feira, 11, o prémio Nobel de Economia a David Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens pelo uso de experimentos naturais para entender as relações de causa e efeito em áreas como mercado de trabalho e educação.

A nota diz que essa abordagem dos economistas alaergou-se a outras áreas e revolucionou as pesquisas de campo pelo mundo.

David Card, natural do Canadá, mas professor na Universidade da Califórnia, nos EUA, viu recompensado o seu trabalho sobre os efeitos do salário mínimo, da migração e da educação no mercado de trabalho.

Joshua D. Angrist, natural de Ohio, nos EUA, e professor de economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, e Guido W. Imbens, em Eindhoven, na Holanda, e professor de economia na Universidade de Stanford, nos EUA, investigaram o uso de metodologia para entender o efeito de um ano a mais na escola para os estudantes.

De acordo com a Real Academia de Ciências da Suécia, "os economistas revolucionaram a pesquisa empírica nas ciências sociais e melhoraram significativamente a capacidade da comunidade de pesquisa de responder a perguntas de grande importância".

Os pesquisadores receberão um prémio em dinheiro de 1,1 milhão de dólares, do qual metade vai para Card e a outra metade será dividida entre Angrist e Imbens.

Este foi o último prémio Nobel de 2021.

Os demais prémios e galardoados:

Paz: Maria Ressa e Dmitry Muratov

Medicina: David Julius e Ardem Patapoutian

Física: Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi

Química: Benjamin List e David MacMillan

Literatura: Abdulrazak Gurnah

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