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Rússia diz que ex-empregado de consulado dos EUA foi acusado de espionagem


Nesta fotografia retirada de um vídeo divulgado pelo Tribunal Distrital de Lefortovo, Robert Shonov dirige-se para a sala de audiências
Nesta fotografia retirada de um vídeo divulgado pelo Tribunal Distrital de Lefortovo, Robert Shonov dirige-se para a sala de audiências

A agência de segurança russa FSB disse na segunda-feira, 28 agosto, que um antigo funcionário do consulado dos EUA em Vladivostok foi acusado de ter recolhido informações sobre a guerra na Ucrânia e os protestos na Rússia em nome dos Estados Unidos.

Segundo um comunicado do FSB, Robert Shonov recolheu informações que remontam a setembro de 2022, incluindo sobre a campanha de recrutamento militar da Rússia.

Em maio, o Departamento de Estado dos EUA condenou a prisão de Shonov, dizendo que as alegações contra ele são "totalmente sem mérito".

O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou num comunicado que Shonov trabalhou no consulado durante mais de 25 anos antes de ser contratado por uma agência externa que prestava serviços à Embaixada dos EUA em Moscovo.

"A única função do Sr. Shonov na altura da sua detenção era compilar resumos de artigos de imprensa de fontes de comunicação social russas publicamente disponíveis", disse Miller. "O facto de ter sido visado ao abrigo do estatuto de "cooperação confidencial" realça a utilização flagrante, por parte da Federação Russa, de leis cada vez mais repressivas contra os seus próprios cidadãos."

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