O Partido da Renovação Social (PRS), da Guiné-Bissau, encontra-se dividido, entre a ala do atual presidente interino Fernando Dias e outra sob o autointitulado grupo dos Inconformados, liderado por Ibrahima Sory Djaló.
Ambos lados marcaram congressos extraordinários para este fim de semana.
O secretário nacional de Comunicação do partido, Gabriel Ié, em entrevista à Voz da América, acusou os inconformados de apenas defenderam o apoio do PRS ao Governo de iniciativa presidencial, de Umaro Sissoco Embaló.
O grupo dos Inconformados, liderado por Ibrahima Sory Djaló, responde acusando Fernando Dias de estar ilegalmente à frente do partido há um ano e meio, de assinar acordos com outras forças políticas de forma ilegal e de se ter aliado ao PAIGC, nomeadamente ao assumir o cargo de vice-presidente do Parlamento que cabia à coligação vencedora.
Francelino Cunha, porta-voz do grupo dos Inconformados, conversou com a Voz da América, confirma o congresso extraordinário e diz que o "desempate será no Supremo Tribunal de Justiça".
Ouça a entrevista.
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