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Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe promete sair às ruas em 2017


José Mateus Zecamutchima, Movimento do Protectorado das Lundas Tchokwe
José Mateus Zecamutchima, Movimento do Protectorado das Lundas Tchokwe

José Mateus Zecamutchima quer que Governo dialogue sobre os problemas do povo das Lundas.

O Movimento do Protetorado da Lunda Tchokwe promete começar o ano de 2017 com uma série de manifestações nas ruas do leste do país para obrigar o Governo a discutir os problemas do povo Lunda.

Situação nas Lundas em discussão com acivista pró autonomia - 1:36
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O presidente do Movimento, José Zecamutchima, caracterizou o ano de 2016 de dramático em termos sociais e económicos, “o pior de todos os tempos para os cidadãos”.

''Em 2017, o Governo vai ter mesmo de sentar-se connosco para dialogar porque a nossa luta é pelo restabelecimento da autonomia das Lundas Tchokwe, as nossas manifestações vão ser a partir de 2017 como a Constituição visando a nossa auto-determinação e os restantes direitos vêm depois'', disse Zecamutchima à VOA.

Para aquele activista, o ano que agora termina foi o pior de todos os tempos.

“A vida lá parou, não há empresas, por isso não há emprego, as pessoas não têm condições de vida, este foi o pior ano para o povo das Lundas, os enfermeiros mandam os doentes procurar kimbadeiros para se tratarem”, denuncia Zecamutchima, para quem “tudo isto é um sinal da ausência das instituições do Governo''.

O Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe completou 10 anos de existência este ano e, segundo o seu presidente, tem nas suas fileiras mais de 25 mil membros em actividade no leste do país.

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