Nos Estados Unidos, a distribuição de propaganda de supremacia branca cresceu 182% em 2018, quando foram contabilizados 1.187 casos, quantidade muito superior aos 241 registados em 2017, revelou a Liga Antidifamação (ADL).
Os casos de propaganda concentraram-se principalmente em áreas metropolitanas com altos níveis de actividade nos estados de Califórnia, Texas, Colorado, Nova York, Illinois, Flórida e Virgínia.
Um dos principais alvos desses grupos são os campus universitários, embora, de acordo com o estudo, esses casos de propaganda tenham aumentado apenas 9% em comparação com o salto de 572% nos casos fora das instituições de ensino.
Os incidentes que aconteceram fora dos campus universitários passaram de 129 em 2017 para 868 no ano passado.
Os registros da ADL também dão conta de 319 incidentes de propaganda de supremacia branca em 212 campus de universidades em 37 estados do país e no Distrito de Columbia.
A propaganda inclui linguagem supremacista com imagens e palavras explícitas de racismo, e que têm como alvo grupos minoritários, incluindo judeus, negros, muçulmanos, imigrantes não brancos e homossexuais.
Também foram documentados casos com a participação de grupos neonazistas como Vanguard America e The National Socialist Legion, assim como outros grupos como o Traditionalist Worker Party.
As tentativas de propaganda do movimento Ku Klux Klan aumentaram também em relação a avaliações anteriores, detalhou a ADL, que registou 97 casos de distribuição de folhetos em 2018, 72 em 2017 e 78 em 2016.