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Profissionais da comunição social pública anunciam greve em São Tomé e Príncipe


Profissionais da Televisão São-tomense em greve, São Tomé e Príncipe (Foto de Arquivo)
Profissionais da Televisão São-tomense em greve, São Tomé e Príncipe (Foto de Arquivo)

O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social de São Tomé e Príncipe entregou ao Governo uma carta na quinta-feira, 24, na qual comunicam um pré-aviso de greve geral devido aos “constrangimentos que enfermam a classe de forma insustentável”.

“Terminando o prazo legal deste pré-aviso, iniciaremos a greve geral da comunicação social por tempo indeterminado”, diz o presidente do sindicato Hélder Bexigas na carta que critica a falta de “compromisso firme do Governo” para a melhoria da grelha salarial e implementação do estatuto de carreira, apesar de reconhecer a abertura do Executivo para negociar.

“O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, mandatado pela assembleia dos trabalhadores, vem nos termos do estatuto da função pública apresentar o pré-aviso de greve, com os efeitos decorrentes da lei”, afirma Bexigas.

A carta tem a assinatura de profissionais da Televisão São-tomense, da Rádio Nacional e da Agência de Notícias.

As duas partes têm vindo a negociar há algum tempo e, em Janeiro, o secretário de Estado para Comunicação Social, Adelino Lucas, anunciou a entrada em vigor ainda naquele mês do estatuto de carreia dos profissionais da comunicação.

O diploma, no entanto, foi devolvido pelo Presidente da República antes da sua promulgação por, segundo Carlos Vila Nova, haver contradições e uma insanável divergência mesmo no seio da classe.

O presidente do SJS disse que escreveu ao chefe de Estado para explicar diretamente o posicionamento da classe quanto a proposta e implementação das alterações do estatuto de carreia dos jornalistas.

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