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Professores na Huíla anunciam a retoma greve para Segunda-feira, 16 de Setembro


Imagem de Arquivo (Angola)
Imagem de Arquivo (Angola)

Suspensa em Maio após entendimento entre o patronato e os docentes para a criação de comissão de avaliação, os professores dizem-se forçados a retomar a paralisação por causa de intransigência do governo.

Os professores do ensino geral na Huíla retomam a greve nesta segunda-feira 16 de Setembro, depois de fracassadas as negociações com o governo ao fim de cento e vinte dias prazo dado para que as partes buscassem consensos.

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A greve tinha sido interpolada a 7 de Maio, depois do sindicato de professores e a entidade patronal terem acordado pela criação de uma comissão que no período acima referido buscariam soluções a contento das partes.

Se alguma garantia de pagamento de subsídios em tempo útil está assegurada, a actualização da carreira docente mais exigido e polémico parece estar longe de encontrar consensos.

O governo fala de um novo modelo de actualização que passará por promoções enquanto o sindicato exige a actualização automática mediante o nível académico e o tempo de serviço do docente.

A greve segundo o secretário provincial do SINPROF, João Francisco, será antecedida de uma marcha de protesto neste sábado contra o ministro da educação.

“ O ministro da educação diz que as actualizações terminaram o que está em vigor agora são as promoções, mas que o decreto 03 que tem estado a actualizar as pessoas depois de transitar do decreto 11/J ainda está em vigor não foi revogado. Essas incongruências é que levam os professores a manifestação sábado contra o Sr. ministro da educação".

João Francisco revelou que a greve que entra em vigor a partir das 7h30 da manhã de segunda-feira será por tempo indeterminado.

“ A greve será por tempo indeterminado, mas em função das negociações que estão a acontecer hoje em Luanda e amanhã e aquilo que provavelmente poderá ser o desfecho que do documento que sua excelência o Sr. governador deu entrada a presidência da república conforme nos fizeram constar, esperamos essa pressão possa dar uma aceleração a execução desse documento, acreditamos que talvez durante a próxima semana possa trazer algo substancial que possa alterar o quadro da greve que poderá iniciar dia 16”.

O governo da Huíla não fez ainda qualquer pronunciamento a propósito. O governador João Marcelino Tchipingui sobre o assunto vem apelando ao bom senso dos professores, estes que por sua vez, exigem o mesmo na resolução das suas reivindicações.
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