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Produtos angolanos a caminho dos EUA ao abrigo do AGOA


Porto de Nova Gérsea, Nova Iorque, 10 maio 2021
Porto de Nova Gérsea, Nova Iorque, 10 maio 2021

Os produtos alimentares angolanos passarão a estar em breve no mercado americano.

O início dessas exportações acontecerá nesta quinta-feira, 20, nas instalações da Foodcare Lda, no Centro de Logístico e Distribuição de Luanda, em Viana, segundo a Embaixada dos Estados Unidos em Angola, ao abrigo da Lei Crescimento e Oportunidade para África (AGOA, nas siglas em inglês),.

Um comunicado da Embaixada dos Estados Unidos em Luanda divulgada nesta terça-feira, 19, diz que o ato assinala o início de uma “nova era” comercial entre aquela empresa angolana do setor alimentar e os Estados Unidos da América.

“Trata-se de uma ação que visa promover a diversificação económica através do comércio, desenvolvendo o setor agrícola e o agro empresarial através do apoio às empresas na obtenção de padrões mais elevados e da consistência necessária para exportar com sucesso para os EUA“, acrescenta o comunicado.

O Governo dos Estados Unidos, através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), financiou o Programa de Comércio e Investimento na África Austral (ATI), que facilita a exportação isenta de taxas aduaneiras de produtos para os Estados Unidos ao abrigo do AGOA, que, segundo a nota, "permite o acesso de aproximadamente sete mil produtos diversos, oriundos de países da África Subsaariana ao mercado norte-americano”.

Inaugurada em 2019, com um investimento de 52 milhões de kwanzas (62 mil dólares), a Foodcare é uma empresa familiar especializada no processamento de diferentes tipos de alimentos orgânicos, como Muteta, Kizaca, cogumelos, manteiga de amendoim, catatu, turtulho, farinha de inhame, polvilho doce, entre outros.

A marca dos produtos é "mavu” que significa terra em Kimbundu, uma das línguas nacionais.

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