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Procurador-Geral dos Estados Unidos confirma inexistência de fraude na eleição presidencial


Presidente Donald Trumpo (esq) e Procurador-Geral William Barr (dir)
Presidente Donald Trumpo (esq) e Procurador-Geral William Barr (dir)

Advogados de Donald Trump dizem que William Barr não investigou as denúncias de fraude

O Procurador-Geral dos Estados Unidos, equivalente também a ministro da Justiça, William Barr, afirmou nesta terça-feira, 1, não haver qualquer indício de fraude capaz de mudar o resultado das eleições de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden.

"Até agora, não vimos fraude em uma escala que poderia ter dado um resultado diferente na eleição", disse Barr em entrevista à agência Associated Press.

Barr é um dos mais próximos aliados do Presidente Trump e depois da eleição, numa decisão invulgar, ordenou os procuradores a que investigassem casos de fraudes.

A declaração, feita por um governantes mais altos da Administração, é uma derrota para Donald Trump na sua luta para reverter a derrota por considerar que houve fraude.

Na entrevista, Barr enfatizou que as alegações de fraude ficam restritas a circunstâncias muito específicas.

"Não são acusações sistémicas, e essas foram derrubadas", disse o Procurador-Geral.

Os advogados do Presidente refutaram a posição de Barr que, segundo eles, não investigou as denúncias de fraude.

"Vamos continuar a perseguir a verdade pelo sistema judicial e legislativo dos Estados", afirma a nota afirmada pelos advogados Rudy Giuliani e Jenna Ellis.

Entretanto, mais Estados certificaram os resultados finais que confirmam claramente a vitória de Joe Biden na eleição de 3 de novembro, entre eles Arizona, Geórgia, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.

No próximo dia 14, o Colégio Eleitoral, conjunto de eleitores escolhidos nos diversos Estados de acordo com os resultados obtidos, formalizam a escolha do novo Presidente.

A posse de Joe Biden acontece a 20 de janeiro de 2021.

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