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"Processo de desarmamento da Renamo vai prosseguir", garante ministro moçambicano


O ministro moçambicano da Defesa, Atanasio Mtumuke, afirmou nesta terça-feira que a integração dos homens da Renamo no exército irá acontecer tendo em conta a sua idade e garantiu que o processo de desarmamento daquele partido irá prosseguir após terem sido retiradas 16 armas aos seguranças de Afonso Dhlakama.

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O desarmamento dos seguranças do presidente da Renamo, que aconteceu há cerca de uma e meia, é um processo que vai continuar segundo deu a conhecer Atanásio Mutumuke, para quem este acto é meramente para fazer cumprir o estatuído na Constituição da República, que dá conta que nenhum partido político deve ter um braço armado.

"A Renamo não tem direito nenhum de andar armada em Moçambique, país que não pode ter duas forças armadas, pelo que é um acto muito normal a infelicidade foi de o líder da Renamo dizer que essas são as armas restaram depois do acordo geral de paz, este porte de armas é ilegal, por isso o Comandante da Polícia disse que vão perseguir e retirar as armas que estão na posse ilegal desses homens", disse o ministro da Defesa.

O acto de entrega das armas foi considerado como sendo o primeiro passo para a reintegração do homens armados da Renamo no Exército e na Polícia,

Para o porta voz da Renamo, Antônio Muchanga, se se tivesse observado o Acordo Geral de Paz já não existiriam homens armados no seu partido.

"Se na altura do ministro Manuel António tivessem cumprido na letra e no espírito do Acordo Geral de Paz, a Renamo não teria as suas forças a fazerem segurança fora daquelas forças que estão a fazer a segurança ao nível de todo o país", considerou Muchanga.

Porém, o ministro da Defesa diz que há muitos aspectos que deverão ser tomados em conta, para reintegração destes homens, como é o caso da idade dos elementos das forças residuais perdiz.

"Poderão reparar que passam 23 anos da Assinatura do Acordo Geral de Paz e poderão ver este exemplo que aqueles que tinham 30 anos estarão agora na casa dos 53 anos, será que é este que deverá ir para Polícia, para as Forças Armadas?", questionou, para depois assegurar que serão analisados caso a caso.

Refira-se que mais cinco membros das Forças Residuais da Renamo foram ontem, de forma voluntária integrados as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, um número considerado exíguo.

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