Os mandados de prisão contra os 25 condenados no processo conhecido como “mensalão” começaram a ser expedidos na sexta-feira (15), feriado da Proclamação da República no Brasil.
Entre os 11 detidos de imediato estão políticos do Partido dos Trabalhadores (PT), como José genoíno, ex-presidente daquela força política, e José Dirceu, ministro do governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Para o cientista político Oswaldo Dehon, a prisão dos “mensaleiros”, como são chamados os protagonistas do escândalo de compra de apoio de parlamentares no Congresso Nacional, entre 2005 e 2006, deve enfraquecer os partidos políticos.
“Em função de que vários casos podem ser julgados. Há casos de corrupção espalhados pelo Brasil e eu creio que agora os demais casos, de outros partidos, virão à tona”, afirma.
Apesar desse possível impacto, o cientista político não acha que as prisões dos mensaleiros deve prejudicar a presidente petista Dilma Rousseff.
“O quadro não muda, porque o mensalão não é exatamente um caso novo. Quando da admissibilidade do mensalão pelo STF, o ex-presidente Lula reelegeu-se. Posteriormente também aconteceram as eleições para governadores e da presidente Dilma. Aconteceram alguns problemas, percalços eleitorais, mas isso não mudou exatamente o quadro político nacional”, explica Dehon.
Para o cientista político Rudá Ricci, a escolha da data emblemática para a realização das prisões no Brasil pode ter sido uma estratégia mediática para lançar uma possível carreira política do ministro Joaquim Barbosa.
“É evidente que o personagem principal ficou sendo justamente o ministro que expediu esses mandados. Eu fico preocupado por estarmos construindo, na verdade, uma possível plataforma política para o futuro. É preocupante, portanto, a criação de situações midiáticas”, concluiu aquele analista.
Já a historiadora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Aparecida Aquino acredita que, independente dos impactos futuros, o Brasil está fazendo história e dando exemplo ao colocar na prisão políticos de alto escalão, fato difícil de ocorrer no mundo.
“Eu acho que o Brasil serve de exemplo neste momento não somente pelo mensalão. Mas, ele vem ocupado um papel muito importante, papel que nações da Europa e mesmo os Estados Unidos estão deixando para trás”, concluiu.
Entre os 11 detidos de imediato estão políticos do Partido dos Trabalhadores (PT), como José genoíno, ex-presidente daquela força política, e José Dirceu, ministro do governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Para o cientista político Oswaldo Dehon, a prisão dos “mensaleiros”, como são chamados os protagonistas do escândalo de compra de apoio de parlamentares no Congresso Nacional, entre 2005 e 2006, deve enfraquecer os partidos políticos.
“Em função de que vários casos podem ser julgados. Há casos de corrupção espalhados pelo Brasil e eu creio que agora os demais casos, de outros partidos, virão à tona”, afirma.
Apesar desse possível impacto, o cientista político não acha que as prisões dos mensaleiros deve prejudicar a presidente petista Dilma Rousseff.
“O quadro não muda, porque o mensalão não é exatamente um caso novo. Quando da admissibilidade do mensalão pelo STF, o ex-presidente Lula reelegeu-se. Posteriormente também aconteceram as eleições para governadores e da presidente Dilma. Aconteceram alguns problemas, percalços eleitorais, mas isso não mudou exatamente o quadro político nacional”, explica Dehon.
Para o cientista político Rudá Ricci, a escolha da data emblemática para a realização das prisões no Brasil pode ter sido uma estratégia mediática para lançar uma possível carreira política do ministro Joaquim Barbosa.
“É evidente que o personagem principal ficou sendo justamente o ministro que expediu esses mandados. Eu fico preocupado por estarmos construindo, na verdade, uma possível plataforma política para o futuro. É preocupante, portanto, a criação de situações midiáticas”, concluiu aquele analista.
Já a historiadora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Aparecida Aquino acredita que, independente dos impactos futuros, o Brasil está fazendo história e dando exemplo ao colocar na prisão políticos de alto escalão, fato difícil de ocorrer no mundo.
“Eu acho que o Brasil serve de exemplo neste momento não somente pelo mensalão. Mas, ele vem ocupado um papel muito importante, papel que nações da Europa e mesmo os Estados Unidos estão deixando para trás”, concluiu.