O Primeiro-Ministro português, António Costa, inicia, esta quinta-feira, uma visita a Moçambique, numa altura em que não parece haver sinais de crispação no relacionamento entre os dois países, à excepção do caso de um empresário luso raptado há quase dois anos, cuja investigação acaba de ser reaberta pelas autoridades moçambicanas.
Para Portugal, o rapto de Américo Sebastião, em Julho de 2016, no distrito de Marínguè, província central de Sofala, do ponto de vista diplomático, era uma situação delicada, mas, recentemente, as autoridades portuguesas receberam de Moçambique, garantias de cooperação política para esclarecer este caso.
"Este compromisso político de boa cooperação é essencial", para resolver este caso, considerou o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, no final de um encontro, recentemente, em Maputo, com a vice-ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuela Lucas.
A reabertura do processo de investigação foi solicitada pela família do empresário, que foi raptado numa estação de abastecimento de combustível, em Nhamapaza, em Maringuè. Segundo a agência Lusa, os raptores usaram os créditos de débito para levantar 4.000 euros.
O programa da visita do Primeiro-Ministro de Portugal a Moçambique inclui a participação na III cimeira luso-moçambicana.
