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Presos do Cafunfo foram espancados, diz activista


Foto de arquivo
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Estado de saude de quatro presos causa apreensão, com um deles a vomitar sangue.

Quatro das várias pessoas detidas ontem, 9, no Cafunfo, em Lunda Norte, foram espancadas e o seu estado de saúde causa apreensão, disse José Mateus Zecamutchima, presidente de uma das facções do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe que luta pela autonomia das Lundas.

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Os quatro foram identificados como sendo Domingos Coqueiro, de 45 anos de idade; Alexandre Sauanuque, 52, Zeca Samuimba, 52, e Belo Efecio, de 70 anos de idade.

“Essas quatro pessoas foram torturadas”, disse Zecamutchima à VOA, afirmando que os quatro tinham sido transferidos para uma prisão no Cuango.

"O senhor Domingos está a vomitar sangue”, denunciou.

Os quatro foram presos juntamente com dezenas de outras pessoas depois de uma manifestação de protesto contra a detenção de um simpatizante do movimento, Oliveira Caetano, preso após uma busca à sua residência ter resultado na confiscação de centenas de t-shirts do movimento que advoga a autonomia da região.

Caetano foi também transferido para o Cuango onde deverá ser julgado, mas, segundo Zecamutchima, não foi maltratado.

“Não sei se as camisolas são um crime e não sei quem é o juiz que vai condenar o sr. Oliveira Caetano por ter t- shirts”, disse o dirigente daquele movimento

Uma mulher que havia sido presa foi libertada mas cerca de 40 pessoas continuavam presas.

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