Família, amigos e colegas do congresso, estão entre as centenas de pessoas que se reuniram neste Sábado, 1 de Setembro, na Catedral de Washington, num serviço fúnebre em memória do senador americano John McCain.
Dois antigos Presidentes, o republicano George W. Bush e o democrata Barack Obama, foram convidados a fazer os elogios fúnebres, no quarto dos cinco dias de luto pelo herói de guerra, que morreu a 25 de Agosto, depois de uma longa batalha contra um cancro no cérebro.
McCain perdeu a nomeação presidencial republicana para Bush, em 2000 e perdeu a eleição presidencial para Obama em 2008.
Obama disse no púlpito que o convite de McCain para fazer o elogio fúnebre foi uma "honra preciosa", bem como "uma surpresa", e tal como Bush admitiu que o senador John McCain tornou-os "melhores presidentes".
Senador John McCain lembrado como patriota
A filha de McCain, Meghan McCain disse que o pai lutou por uma América que foi sempre grandiosa e que não precisa de tornar-se "grandiosamente novamente", em referência ao slogan de Donald Trump "Make America Great Again". O comentário de Meghan McCain causou reacção, com toda a catedral a bater palmas.
Lembrar que John McCain deixou claro que não queria a presença do Presidente Donald Trump nas suas cerimónias fúnebres, mas a sua filha Ivanka Trump e o marido Jared Kusher, ambos conselheiros da Casa Branca marcaram a sua presença.
O corpo de McCain esteve em câmara ardente no capitólio de Sexta para Sábado e na manhã deste Sábado seguiu para a Catedral de Washington, onde Presidentes, família, secretários de Estado e outros senadores prestaram a sua homenagem.
John McCain vai a enterrar no Domingo dia 2 de Setembro, na Academia Naval de Annapolis, a capital do Estado de Maryland.