O Presidente americano apresentou nesta terça-feira, 28, em Washington, um plano de paz para o Médio Oriente, com enfoque na existência do Estado de Israel e do Estado da Palestina.
O anúncio foi feito ao lado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mas sem a presença do vencedor da última eleição legislativa, Benny Gantz, que no entanto não conseguiu formar Governo e adversário de Netanyahu nas legislativas antecipadas de março.
Entre os principais pontos da proposta, está o plano para adoção de dois Estados na região: Israel e Palestina, que passaria a ser reconhecida pelos Estados Unidos como um Estado soberano com capital em Jerusalém Oriental.
Trump disse que Jerusalém permaneceria indivisível como capital israelita, sem explicar como concilia as duas propostas.
Na apresentação do plano, Trump também não deu detalhes sobre como implementará o plano, mas adiantou algumas propostas, como, caso a transição ocorra de forma pacifica, Washington abrirá embaixada também na capital da Palestina e Israel garantirá visita de muçulmanos à mesquita sagrada de Al-Aqsa, em Jerusalém,
"Quero que seja um grande acordo para os palestinianos. É uma oportunidade histórica para eles, depois de 70 anos sem progresso", acrescentou Trump.
Depois do discurso, Trump publicou no Twitter o plano que ele tem para o território do futuro Estado palestiniano, confirmando anexação do Vale do Jordão a Israel.
Antes da apresentação do Plano, os palestinianos indicaram que não aceitam os termos do acordo.
Esse impasse ocorre sobretudo diante da crise que se intensificou com a recente decisão dos Estados Unidos em deixar de considerar os assentamentos israelitas na Cisjordânia uma violação ao direito internacional,uma reversão da política adotada em 1978, no Governo de Jimmy Carter.