A situação dos direitos humanos e a crise económica que grassa o país são alguns dos pontos que políticos e a sociedade civil na Huíla aguardam que o Presidente da República aborde quando discursar nesta quinta-feira na abertura da IV sessão legislativa da III legislatura.
O secretário provincial executivo da Casa-CE, na Huíla, Adalberto Cachiungo, espera uma clarificação do chefe de Estado quanto à estratégia sobre a propalada diversificação da economia.
“Façamos com que Angola saia da crise numa estratégia clara e definida, que venha do mais alto mandatário da nação”, disse.
Para a secretária provincial da Unita, Amélia Judith, o chefe de Estado precisa de explicar com que linhas mestras espera travar a crise económica no país.
A líder do Galo Negro na Huíla refere que perante a crise e a onda de insatisfação reinante no país, espera por um discurso apaziguador.
Por seu lado, o reverendo Dinis Marcolino Eurico acredita que o chefe de Estado trará uma linha orientadora para o momento político e sobretudo económico do país.
O sacerdote diz que acabou o tempo do despesismo e agora é do trabalho duro.
“Vamos entrar agora numa fase em que cada angolano para ele comprar alguma coisa terá de trabalhar no duro”, concluiu o religioso.