A Presidente Interina da República Centro Africana Catherine Samba-Panza chegou na tarde de hoje, terça-feira, a Luanda, para uma visita oficial de 48 horas a Angola.
Oficialmente a visita visa o relançamento das relações entre os dois países, mas a sua deslocação surge numa altura em que a ONU quer aumentar drasticamente o numero de forças internacionais no país.
A ONU propôs segunda-feira o envio de uma força de quase 12.000 soldados para a Republica Centro Africana, que teria um “mandato robusto” para defender a população civil.
A recomendação foi feita num relatório do secretário geral da ONU Ban Ki Moon ao Conselho de Segurança em que ele avisa para a existência do perigo de um genocídio no pais.
É provável portanto que o reforço de uma força militar estrangeira no pais seja um dos motivos da visita de Catherine Samba-Panza a Luanda.
Contudo, em Dezembro, o presidente angolano José Eduardo dos Santos afirmou que o seu governo não iria enviar tropas para a Republica Centro Africana.
Santos falava na cerimónia de cumprimentos de ano novo ao Corpo Diplomático e respondia assim a um apelo do Secretário-geral da ONU para a União Africana acelerar o envio de tropas para aquele país.
O PR angolano reiterou, no entanto, a "total disponibilidade" do seu país em contribuir ,ao nível da União Africana e das Nações Unidas, em especial através do Conselho de Segurança, "para preservação e restabelecimento da paz, da estabilidade e da segurança universal".
Na altura falava-se no envio de uma força africana de seis mil homens, mas a Uniao africana reuniu apenas 3.500 soldados.
A deterioração da situação fez com que Ban Ki Monn pedisse agora o envio de uma força da ONU de cerca de 12 mil homens.
Cristãos e Muçulmanos têm estado envolvidos em violentos confrontos que já causaram milhares de mortos.
À sua chegada hoje a Luanda, Catherine Samba-Panza recebeu cumprimentos de boas vindas, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, do ministro das Relações Exteriores, Georges Rebelo Pinto Chikoti.
De acordo com o programa oficial da visita, as delegações ministeriais chefiadas pelos ministros das Relações Exteriores, Georges Chikoti, de Angola, e dos Transportes e Aviação Civil, Djoubaye Abazene, da República Centro Africana, deveriam reunir-se ainda hoje para conversações.
Na quarta-feira, a Presidente Interina da RCA vai ao Palácio da Cidade Alta, onde será recebida pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Angola assume, desde Janeiro de 2014, a presidência rotativa da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.
Na ocasião, o Presidente José Eduardo dos Santos disse que a situação naquela região é «preocupante», devido aos conflitos que se verificam na República Democrática do Congo e República Centro Africana, perturbando o processo de integração e desenvolvimento de África.
O governante prometeu «manter o diálogo e obter consensos» durante a sua presidência.
Oficialmente a visita visa o relançamento das relações entre os dois países, mas a sua deslocação surge numa altura em que a ONU quer aumentar drasticamente o numero de forças internacionais no país.
A ONU propôs segunda-feira o envio de uma força de quase 12.000 soldados para a Republica Centro Africana, que teria um “mandato robusto” para defender a população civil.
A recomendação foi feita num relatório do secretário geral da ONU Ban Ki Moon ao Conselho de Segurança em que ele avisa para a existência do perigo de um genocídio no pais.
É provável portanto que o reforço de uma força militar estrangeira no pais seja um dos motivos da visita de Catherine Samba-Panza a Luanda.
Contudo, em Dezembro, o presidente angolano José Eduardo dos Santos afirmou que o seu governo não iria enviar tropas para a Republica Centro Africana.
Santos falava na cerimónia de cumprimentos de ano novo ao Corpo Diplomático e respondia assim a um apelo do Secretário-geral da ONU para a União Africana acelerar o envio de tropas para aquele país.
O PR angolano reiterou, no entanto, a "total disponibilidade" do seu país em contribuir ,ao nível da União Africana e das Nações Unidas, em especial através do Conselho de Segurança, "para preservação e restabelecimento da paz, da estabilidade e da segurança universal".
Na altura falava-se no envio de uma força africana de seis mil homens, mas a Uniao africana reuniu apenas 3.500 soldados.
A deterioração da situação fez com que Ban Ki Monn pedisse agora o envio de uma força da ONU de cerca de 12 mil homens.
Cristãos e Muçulmanos têm estado envolvidos em violentos confrontos que já causaram milhares de mortos.
À sua chegada hoje a Luanda, Catherine Samba-Panza recebeu cumprimentos de boas vindas, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, do ministro das Relações Exteriores, Georges Rebelo Pinto Chikoti.
De acordo com o programa oficial da visita, as delegações ministeriais chefiadas pelos ministros das Relações Exteriores, Georges Chikoti, de Angola, e dos Transportes e Aviação Civil, Djoubaye Abazene, da República Centro Africana, deveriam reunir-se ainda hoje para conversações.
Na quarta-feira, a Presidente Interina da RCA vai ao Palácio da Cidade Alta, onde será recebida pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Angola assume, desde Janeiro de 2014, a presidência rotativa da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.
Na ocasião, o Presidente José Eduardo dos Santos disse que a situação naquela região é «preocupante», devido aos conflitos que se verificam na República Democrática do Congo e República Centro Africana, perturbando o processo de integração e desenvolvimento de África.
O governante prometeu «manter o diálogo e obter consensos» durante a sua presidência.