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Presidente da Renamo critica proposta de regalias para funcionários da Assembleia da República


Ossufo Momade, presidente interino da Renamo
Ossufo Momade, presidente interino da Renamo

Renamo pondera apresentar nova proposta...

O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, diz que o partido reconhece como justas as críticas populares ao projecto de Lei sobre o Estatuto dos Funcionários da Assembleia da República, e pondera apresentar um novo posicionamento contra a iniciativa, que prevê regalias consideradas excessivas para os trabalhadores da dita casa do povo.

Presidente da Renamo critica proposta de regalias para funcionários da Assembleia da República
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O documento recém-aprovado, na generalidade, mereceu críticas por parte da sociedade civil moçambicana, com estudantes a promover uma marcha inviabilizada pela policia e o Fórum de Monitoria do Orçamento a submeter um petição a solicitar a revogação do projecto de Lei.

“Nó estamos com a população; enquanto a população não concordar com qualquer aspecto, nós estaremos com o povo (...) vai chegar a altura em que a bancada vai reunir-se e decidir aquilo que será o comportamento na Assembleia da República,” diz Ossufo Momade .

Propaganda do “Sustenta”

Numa conferencia de imprensa, nesta terça-feira, 25, Momade mostrou-se expectante em relação à Cimeira da Dupla Troika a ter lugar, esta semana, em Maputo, esperando que o Governo de moçambique aceite apoio militar para combater o terrorismo em Cabo Delgado.

“O que queremos é o bem-estar da população, por isso quando visitei a província de Cabo Delgado apelei ao Governo do dia para que pudesse fazer alguma coisa para salvaguardar o interesse da maioria, e questiono: porquê o Governo da Frelimo não permite o apoio dos países da África Austral? Na reunião que vai ter lugar, penso que o regime vai poder recuar um pouco”, diz o político.

Momade teceu duras críticas às estatísticas sobre emprego em Moçambique e questionou o impacto do projecto governamental Sustenta implementado para alavancar a agricultura do país e criar três milhões de postos de trabalho.

“Nós estamos a acompanhar uma propaganda. A Frelimo nunca vai resolver o problema de emprego. Se não resolveu desde 1975, não será nesses dois anos que vão resolver, é uma propaganda barata,” diz Ossufo. “Hoje fala-se do Sustenta que é igual aos projectos que perderam a sua existência no passado”.

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