O Presidente dos EUA, Joe Biden, reuniu-se nesta quinta-feira, 24, com os aliados do G7, as sete maiores economias do mundo, para definir uma série de novas sanções contra a Rússia depois da invasão à Ucrânia.
As medidas vão apontar directamente o sistema financeiro russo e investimentos a partir do exterior.
Na Casa Branca, Biden manteve também um encontra com a sua equipa de Segurança Nacional.
O Presidente vai falar à nação às 12,30 horas, de Washington, e anunciar mais sanções contra a Rússia.
Na noite de ontem, após o início da invasão pela Rússia, Joe Biden condenou o "ataque não provocado e injustificado das forças militares russas”.
“O Presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano”, disse Biden num comunicado, no qual se lê que “somente a Rússia é responsável pela morte e destruição que este ataque trará, e os Estados Unidos e seus aliados e parceiros responderão de forma unida e decisiva”.
“O mundo responsabilizará a Rússia”, acrescentou o Presidente que nesta quinta-feira vai anunciar “outras consequências” que os EUA e seus aliados planeiam impor à Rússia por “esse acto desnecessário de agressão contra a Ucrânia e a paz e segurança globais”.
O Presidente russo tem sido criticado pelos principais líderes mundiais pela sua decisão de invadir a Ucrânia, onde já se registaram mais de 200 ataques em todas as cidades.
“Há muito medo e a qualquer momento Kiev pode ser tomada”, disse um residente na capital ucraniana à VOA por telefone, mas recusou gravar entrevista ou permitir que o nome dele fosse revelado por “temer represálias dos russos que controlam todas as comunicações”.