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Presidente angolano reafirma data de início de repatriamento coercivo de capitais


Presidente angolano, João Lourenço
Presidente angolano, João Lourenço

A 26 de dezembro inicia o processo

Em conferência de imprensa nesta sexta-feira, 21 de dezembro, o Chefe de Estado angolano disse que o repatriamento coercivo de capitais inicia dia 26 e não tem data limite.

João Lourenço falou à imprensa nacional e estrangeira no Palácio Presidencial, em Luanda, durante a qual defendeu ser cedo para se falar em sucesso ou fracasso do programna de repatriamento, escreve a agência de notícias angolana Angop.

Citado pela Angop, e referindo-se à fuga de capitais, Lourenço disse ser “um fenómeno que ocorreu ao longo de anos e não me parece que pudéssemos resolver em seis meses, referente ao período de graça”.

Para João Lourenço, apesar de haver um prazo de início do programa, “não é justo” pensar-se que na data exacta todos os recursos regressam ao país.

Um programa para ter continuidade

“Arranca a 26 de dezembro e não tem data limite. Pode levar dez anos, 20 anos, leva o tempo que for necessário, no meu mandato ou de quem me for substituir nos próximos anos. Isto é um programa para ter continuidade”, sublinhou.

Na primeira entrevista, João Lourenço respondeu a 23 perguntas de jornalistas nacionais e estrangeiros, grande parte delas de foro político e económico.

Na altura, o Presidente falou, entre outros assuntos, sobre os seus 100 dias de governo, que se sentia bem na sua condição de vice-presidente do MPLA, falou sobre a problemática do Fundo Soberano de Angola, da SONANGOL, dos projectos em curso para a diversificação económica e da estratégia de combate à corrupção.

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