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Prémio Ibrahim para a Liderança volta a não ser atribuído


Candidatos não preencheram os requisitos da fundação
Candidatos não preencheram os requisitos da fundação

Desde 2006 apenas quatro antigos chefes de Estado africanos receberam o prémio

O prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana de 2016 voltou a não ter um vencedor, depois de uma “criteriosa ponderação”.

"Tal como sublinho todos os anos, foi deliberadamente estabelecida uma fasquia muito alta aquando do lançamento do Prémio em 2006. Reconhecemos e aplaudimos os importantes contributos que muitos líderes africanos deram para a mudança positiva nos seus países. Porém, o prémio visa distinguir e celebrar a liderança verdadeiramente excepcional, o que, por definição, é invulgar", anunciou o presidente do júri Salim Ahmed Salim em Londres nesta terça-feira, 28.

Os candidatos ao prémio são antigos Chefes de Estado e de Governo eleitos democraticamente e que tenham deixado o poder de acordo com a constituição dos seus países.

Para o prémio deste ano, estiveram em análise os mandatários que deixaram o poder entre 2014 e 2016.

Lançado em 2006 pela Fundação Mo Ibrahim, o prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana foi atribuído a quatro antigos chefes de Estado: Joaquim Chissano, de Moçambique, em 2007, Pedro Pires, de Cabo Verde, em 2011, Festus Mogae, do Botswana, em 2008, e Hifikepunye Pohamba, da Namíbia, em 2014.

Nelson Mandela foi distinguido como vencedor honorário inaugural, em 2007.

O vencedor recebe um prémio monetário no valor de cinco milhões de dólares.

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