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PR são-tomense diz que a democracia não é uma obra acabada


Evaristo Carvalho
Evaristo Carvalho

País celebra 42 anos de independência dependente "da generosidade internacional".

O Presidente de São Tomé e Príncipe advertiu à classe política que a construção da democracia não é uma obra acabada e apontou o desacerto na exceução de políticas adequadas através dos anos.

No discurso em que assinalou o 42º aniversário da independência do país, nesta quarta-feira, 12, Evaristo Carvalho adiantou que o pouco aproveitamento das oportunidades conseguidas ao longo dos anos" está na origem da actual situação de pobreza do país”.

O país, continuou, vive "dependente da generosidade internacional" e a economia "continua desequilibrada e persistente" na sua relação de dependência com o exterior.

"O dia-a-dia do nosso país depende da generosidade internacional pois as nossas despesas de investimento são financiadas em mais de 90 por cento com recursos externos, o que limita às autoridades a possibilidade de execução de uma política genuína de desenvolvimento sustentado", sublinhou Carvalho.

Na sua intervenção, apontou o "desacerto na execução de políticas adequadas", e enfatizou que o "pouco aproveitamento das oportunidades conseguidas ao longo dos anos" está na origem da atual situação de pobreza do país.

Noutro aspecto, lembrou o poder político que a edificação e a consolidação do estado de direito democrático no arquipélago ainda "não é uma obra acabada e defendeu um corajoso, profundo e descomprometido" processo de reforma "em todos os setores da sociedade".

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