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PR rejeita responsabilidade na crise política da Guiné-Bissau


Porta-voz da Presidência da República diz que processo de consulta de José Mário Vaz é absolutamente normal.

A Guiné-Bissau aguarda a qualquer momento uma comunicação do Presidente da República, anunciada pelo próprio José Mário Vaz ao regressar ontem ao país proveniente de Dakar.

Entretanto, a reunião do Conselho de Estado, interrompido na sexta-feira, 7, para o Chefe de Estado ir a Dakar encontrar-se com os seus homólogos do Senegal e Guiné-Conacri, não foi retomada nesta segunda-feira, 10.

Fontes não oficiais em Bissau dizem que a mesma foi desconvocada.

Fernando Mendonça, conselheiro e porta-voz da Presidência da República, confirmou hoje à VOA que José Mário Vaz poderá falar a qualquer momento.

Sem avançar detalhes, Mendonça rejeita, no entanto, qualquer responsabilidade do Presidente da República na crise actual.

“O Presidente começou a fazer uma série de consultas aos actores políticos e às forças vivas da Nação, um processo normal sobre a vida do país, quando de repente a Assembleia Nacional começou a falar de uma situação de crise política”, disse Fernando Mendonça.

Nesse sentido, explica o porta-voz de José Mário Vaz, a Presidência emitiu um comunicado “a manifestar a sua estranheza perante o tom e o teor que esses pronunciamentos assumirem devido a uma audição normal do Presidente da República”.

Questionado por que José Mário Vaz não se tem reunido com o primeiro-ministro, Mendonça reorquiu dizendo que os dois têm se reunido.

"Apenas não houve a reunião habitual da passada quarta-feira, 5, devido a agenda, tal como já aconteceu no passado”, concluiu.

Recorde-se que na sexta-feira, 7, o Parlamento aprovou uma moção de confiança ao Governo e o primeiro-ministro, num discurso à Nação, acusou o Presidente de quer criar instabilidade.

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