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Polícia impede manifestação no Lubango


Gaz lacrimógeneo lançado sobre professores em greve

A polícia nacional na Huíla abortou neste Sábado a tentativa de manifestação que os professores haviam convocado no âmbito da greve que vigora desde 2 de Junho.

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A onda de professores que crescia e se juntava à medida que se aproximava a hora da concentração, logo se dispersou, quando a polícia anti-motim perante a insistência dos docentes lançou gás lacrimogénio sobre os manifestantes.

Foi cerca de hora e meia de agitação no centro da capital da Huíla.

Exaltados com a acção da polícia alguns professores reagiram.

“ É lamentável é péssimo uma atitude de um governo que se chama de governo democrático, não se acredita não se admite porque a marcha é legal está na manifestação," disse um professor .

“ Nós estamos a vir numa marcha pacífica e a polícia simplesmente está a ameaçar com armas de fogo que para o cidadão hoje num período de paz pensamos que não faz jus termos que usar novamente a violência numa manifestação pacífica como é esta dos professores,” disse outro docente

Os dirigentes sindicais viram-se forçados a apelar para o fim da tentativa da manifestação ante o poderio bélico da polícia.

“ O professor infelizmente como sabemos a sua arma é a caneta e contra a polícia bem armada há necessidade mesmo de temermos,” disse um professor.

A Voz da América não registou nenhum ferido, mas informações por confirmar dão conta da prisão de quatro professores entre eles um líder sindical.

A actualização da carreira docente, o pagamento de subsídios de exame em dívida e a aplicação da tabela de cargo e chefia estão na origem da reivindicação dos professores.
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