O programa “Big Brother Angola” está a causar controvérsia em alguns círculos de Angola com alguns críticos pedido mesmo a intervenção dos partidos políticos e das autoridades por considerarem que o programa atenta contra os usos e costumes do pais.
Outros dizem que o programa explora os jovens que nele participam.
O programa estreou-se a 24 de Maio e termina no próximo dia 25 de Julho tendo um premio de um milhão de Kwanzas (cerca de 10.000 dólares) para o vencedor.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos a psicóloga Celmira Valério e o crítico social Emiliano Francisco. Ambos criticaram o programa por vertentes diferentes.
Celmira Valério disse que o programa é uma “anulação da individualidade das pessoas” ao divulgar ao públicos “comportamentos característicos do que se passa dentro de quatro paredes”.
O programa, disse a psicóloga, “choca com aquilo que queremos construir enquanto nação”.
“Porque é que temos que estar vinculados a algo que não nos faz bem, aquilo que em momento nenhum abona à nossa identidade?” interrogou Celmira Valério para quem o programa difunde “valores negativos” como “a `bisbilhotagem´ e o ´chicoespertismo” e ainda “valores que não nos engradecem”.
Emiliano francisco embora não apoiando o programa disse que não o faz como parte da “brigada dos costumes” que vê o programa como uma “heresia”.
“Do ponto de vista dos costumes não acho que venha mal ao mundo,” disse.
“Nada o que esta acontecer ali é novo e cá fora acontecem coisas muito piores,” disse Francisco que acrescentou não apoiar o programa mas “não por essas razões”.
“É um aproveitamento escandalosos daquilo que á a nossa própria condição,” disse o crítico que fez ainda notar que em termos económicos o programa não tem sentido porque o que criou o "Big Brother" em outros países foi “a lógica do mercado” e da concorrência.
“A disputa concorrencial aqui não existe e retirado esse argumento fica só a manipulação de um programa para projectar imagem de empresas e aproveitar os jovens,” disse francisco para quem o programa se “aproveita dos jovens oferecendo a possibilidade de serem muito famosos e ganhar o dinheiro que oferecem”.
Ouça as entrevistas em detalhe aqui
Outros dizem que o programa explora os jovens que nele participam.
O programa estreou-se a 24 de Maio e termina no próximo dia 25 de Julho tendo um premio de um milhão de Kwanzas (cerca de 10.000 dólares) para o vencedor.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos a psicóloga Celmira Valério e o crítico social Emiliano Francisco. Ambos criticaram o programa por vertentes diferentes.
Celmira Valério disse que o programa é uma “anulação da individualidade das pessoas” ao divulgar ao públicos “comportamentos característicos do que se passa dentro de quatro paredes”.
O programa, disse a psicóloga, “choca com aquilo que queremos construir enquanto nação”.
“Porque é que temos que estar vinculados a algo que não nos faz bem, aquilo que em momento nenhum abona à nossa identidade?” interrogou Celmira Valério para quem o programa difunde “valores negativos” como “a `bisbilhotagem´ e o ´chicoespertismo” e ainda “valores que não nos engradecem”.
Emiliano francisco embora não apoiando o programa disse que não o faz como parte da “brigada dos costumes” que vê o programa como uma “heresia”.
“Do ponto de vista dos costumes não acho que venha mal ao mundo,” disse.
“Nada o que esta acontecer ali é novo e cá fora acontecem coisas muito piores,” disse Francisco que acrescentou não apoiar o programa mas “não por essas razões”.
“É um aproveitamento escandalosos daquilo que á a nossa própria condição,” disse o crítico que fez ainda notar que em termos económicos o programa não tem sentido porque o que criou o "Big Brother" em outros países foi “a lógica do mercado” e da concorrência.
“A disputa concorrencial aqui não existe e retirado esse argumento fica só a manipulação de um programa para projectar imagem de empresas e aproveitar os jovens,” disse francisco para quem o programa se “aproveita dos jovens oferecendo a possibilidade de serem muito famosos e ganhar o dinheiro que oferecem”.
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