No Brasil, terminou no fim desse domingo o prazo para que os partidos políticos definissem os nomes dos seus candidatos à eleição de Outubro para a Presidência da República, o Senado, a Câmara dos Deputados, os governos estaduais e suas respectivas assembleias legislativas.
As convenções partidárias foram bem agitadas até o último minuto e terminaram na semana passada.
Algumas partidos já definiram toda a sua composição e alianças para o pleito.
O primeiro concorrente apresentado foi o senador do Estado do Paraná, Álvaro Dias, candidato do partido Podemos.
Ele vai ter como candidato a vice-presidente o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, do partido PSC.
Na primeira intervenção como candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ministro da Justiça, e repetiu a promessa de “refundar a República”.
Em conversa com a VOA, o senador Álvaro Dias afirmou que o Centrão é um 'ajuntamento dos partidos ao redor de um candidato que mais se parece a Arca de Noé e prometeu combater o 'balcão de negócios' que virou a política nacional.
“Quando falo em combater sistemas e derrubar esse balcão de negócios é pra valer. Estou nessa campanha cumprindo uma missão, que é a de romper com esse sistema. Esse ajuntamento de siglas ao redor de um candidato que mais se parece a arca de Noé é a fotografia do sistema que eu quero combater”, disse o candidato.
Álvaro Dias também defendeu a operação Lava Jato e disse que há articulações para acabar com a operação.
O senador afirma ser a favor da Reforma da Previdência.
Partido Patriota também na corrida
Outra formação a apresentar a sua candidatura foi o Partido Patriota que oficializou o nome do deputado federal Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo, que terá como canditta a vice-presidente a pedagoga Suelene Balduino Nascimento, do mesmo partido.
O candidato defende mais investimentos em educação e segurança por considerar áreas essenciais para o crescimento do país e se posicionou contrário à legalização do aborto e à ideologia de género.
A eleição presidencial será em Outubro.