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PM garante apoio do Governo a afectados pelas chuvas em Maputo apesar das dificuldades 


Adriano Maleiane, primeiro-ministro de Moçambique (Foto de Arqiivo)
Adriano Maleiane, primeiro-ministro de Moçambique (Foto de Arqiivo)

Pelo menos 433 pessoas estão nos centros de acomodação

Com seis mortes confirmadas devido às fortes chuvas que caíram sobre a região sul de Mocambique nos últimos dias, o primeiro-ministro reconheceu dificuldades para atender a todas as pessoas durante uma visita a Boane, o epicentro das inundações.

“Estamos a apoiar as pessoas extremamente necessitadas, para que, quando as condições estiverem criadas, cada uma possa voltar à sua casa e, se nesta altura for necessária a intervenção do Governo, vai ser a esse nível e não dos centros de acomodação, que não são recomendados”, disse Adriano Maleiane, que visitou neste domingo, 12, dois centros de acomodação em Boane.

Ele disse haver condições básicas para acolher as pessoas reassentadas, mas reconheceu haver algumas dificuldades para dar melhores condições a todos, embora garanta que o Governo está a trabalhar para melhorar a situação.

No sábado, o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) informou que 422 pessoas estão registadas nos centros de acomodação, mas os números podem subir.

O primeiro-ministro explicou ainda que “a dimensão dos estragos vai depender muito do nível de estragos que as infra-estruturas tiverem sofrido quando se tratar de estrada nalguns casos”.

Maleiane assegurou que, em vez de tapar buracos, “vamos reconstruir e, se for ponte, vamos também ver se é preciso reparar ou fazer um trabalho de maior envergadura”, referiu o chefe do Governo, acrescentando que os custos só serão devidamente conhecidos depois do fim das chuvas.

A situação atmosférica tem vindo a melhorar mas o INGD voltou a apelar à população para abandonar as zonas baixas.

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