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PM da Guiné-Bissau demitido por Umaro Sissoco Embaló


Despacho presidencial
Despacho presidencial

O candidato declarado vencedor da eleição presidencial na Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), Umaro Sissoco Embaló e que desde ontem assumiu o Palácio Presidencial depois de uma cerimónia simbólico como o próprio disse, depôs nesta sexta-feira, 28, o primeiro-ministro, Aristides Gomes.

No seu primeiro decreto presidencial, Umaro Sissoco Embaló diz não haver condições para o nornal funcionamento das instituições devido a atos desenvolvidos por Gomes.

"Considerando a crise artificial pós-eleitoral criada pelo partido PAIGC e seu candidato às eleições Presidenciais, que põe em causa o normal funcionamento das instituições da República, consubstanciada nas declarações públicas de desacato e não reconhecimento da legitimidade de S.Excelência Sr. Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas e Símbolo da Unidade Nacional, eleito democraticamente por sufrágio livre, universal, secreto, considerado pelo conjunto dos observadores internacionais livre, justo e transparente, confirmado quatro vezes pela Comissão Nacional das Eleições”.

O mesmo decreto Presidencial considera ainda “a atuação grave e inapropriada do sr. Primeiro Ministro em convocar o corpo diplomático acreditado no país, induzindo-o a não comparecer na tomada de posse e a apelar à guerra e sublevação em caso da investidura do chefe de Estado, que considera um golpe de Estado".

Tomada de Posse de Umaro Sissoco Embaló na Guiné-Bissau
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Aristides Gomes diz que militares tomaram instituições

Embaló afirma “configurar uma situação de impossibilidade e coabitação pacífica e normal funcionamento das instituições da República", por isso demitiu o primeiro-ministro Aristides Gomes.

O decreto entra em vigor hoje.

Entretanto, momentos antes da divulgação do decreto presidencial, o primeiro-ministro Aristides Gomes, escreveu na sua página no Facebook, que “as instituições de Estado estão a ser invadidas por militares, num claro ato de consumação do golpe de Estado iniciado ontem com a investidura, à margem das leis da República, de um candidato às eleições presidenciais”.

Não há ainda reações do primeiro-ministro ou do PAIGC.

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