Os deficientes físicos em Angola dizem-se excluídos das grandes políticas lançadas por João Lourenço.
Em jeito de denúncia a Plataforma pela Inclusão enviou recentemente uma carta ao Presidente da República.
A não atribuição da quota de um por cento a que os deficientes físicos têm direito no concurso público da educação é uma das denúncias, de acordo com o presidente da Associação Nacional de Estudantes Universitários com Deficiência (ANEUD).
Micael Daniel diz que eles estão a ser excluídos das políticas públicas do país.
"Estamos agora a tentar um processo junto da PGR, caso não tenhamos êxito, teremos obrigatoriamente de nos mobilizar para uma manifestação", alerta Daniel.
Esta e outras denúncias levaram a Plataforma pela Inclusão a solicitar ao Presidente da Republica uma maior sensibilidade do Governo para os deficientes físicos.
Adão Ramos, coordenador da Plataforma, considera que em Angola "a palavra do Presidente acaba fazendo lei e por isso pedimos uma maior sensibilidade dele", na carta enviada recentemente a Lourenço e que aguarda a resposta do Presidente.