Como anunciado arrancou nesta sexta-feira, 7, e por um período de 10 dias, a greve dos pilotos da companhia de bandeira angolana, TAAG, em protesto pelo reajuste salarial e valorização profissional.
Na semana passada, ante o pré-aviso de greve do Sindicato de Pilotos de Linha Aérea (SPLA), a administração da TAAG disse ter avançado com um plano de contingência.
Agora, o SPLA afirma que a empresa contratou pilotos estrangeiros para substituir os da companhia durante a paralisação.
A organização sindical diz nada ter contra contra os pilotos estrangeiros, mas, segundo o seu presidente, Miguel Prata, "somos apologistas que se devem trazer para bordo aqueles que agreguem valor e não para os que apenas venham encarecer o custo da companhia".
Prata lembra que a lei diz que não se pode substituir os profissionais em greve por requisição civil.
Aquele sindicalista acescentou que, depois de negociações, a greve foi efectivada porque não houve consenso nas negociações com administração da empresa e lamenta "a posição hostil" da direcção da TAAG.
A VOA não conseguiu falar com a companhia.
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