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PGR refuta acusação de libertar presos perigosos e garante que criminalidade caiu em Angola


Procuradoria-Geral da República, Luanda, Angola
Procuradoria-Geral da República, Luanda, Angola

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola nega que os crimes tenham aumentado no país nos últimos tempos devido à soltura de presos perigosos, no âmbito do combate ao novo coronavírus.

A reação surge depois de jornalistas terem denunciado nesta semana, em declarações à VOA, a soltura de criminosos altamente perigosos.

O jornalista e diretor do jornal “ O Crime”, Mariano Brás, garantiu que entre os detidos colocados em liberdade há “indivíduos altamente perigosos, que têm processo de assassinato, roubo”.

Brás acrescentou que essas solturas resultam-se de “esquemas”.

O porta-voz da PGR, Álvaro João, nega a existência de aumento de crimes devido à soltura de “determinados indivíduos” e garante que, de acordo com as estatísticas dos piquetesda Polícia Nacional, “a criminalidade nos últimos dias tem diminuído”.

“Não é verdade que estão a ser soltos determinados cidadãos e por isso a criminalidade tende a subir”, assegura o também procurador Álvaro João, quem esclarece que, no plano de contingência de combate à Covid-19 “não se atenderama arguidos com perfil de crimes violentos”.

Em relação a alegados esquemas na soltura de presos, João apela a denúncias mais concretas que “caso sejam feitas de forma concreta vamos tomar medidas, mas não basta só falar”.

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