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PGR do Brasil manda investigar agressões a jornalistas em manifestação a favor de Bolsonaro


Apoiantes de Jair Bolsonaro em Brasília no domingo
Apoiantes de Jair Bolsonaro em Brasília no domingo

O Procurador-Geral da República do Brasil (PGR), Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira, 4, ao Ministério Público do Distrito Federal, da capital, que apure agressões a profissionais de imprensa na manifestação de apoio ao Presidente Jair Bolsonaro e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, realizada no domingo.

“Tais eventos, no entender deste procurador-geral da República, são dotados de elevada gravidade, considerada a dimensão constitucional da liberdade de imprensa, elemento integrante do núcleo fundamental do Estado Democrático de Direito", escreveu Aras, para quem há pessoas com imunidades envolvidas.

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foram agredidos dois jornalistas, um fotógrafo e o motorista do jornal Estado de São Paulo, que conseguiu na justiça uma ordem para que o Presidente divulgue os resultados dos testes realizados ao novo coronavírus.

Também houve agressão e ofensa a equipas da "Folha de S.Paulo", do jornal O Globo e do site "Poder360".

Ao participar na manifestação, Bolsonaro disse que tem "as Forças Armadas ao lado do povo" e que "não vai aceitar mais interferência".

El acrescentou que pede a "Deus que não tenhamos problemas nesta semana, porque chegamos no limite", sem dar mais detalhes.

Hoje, numa breve declaração, Jair Bolsonaro disse ser contra a agressão de jornalistas que aconteceu num "ato democrático" e que os autores, que devem ser infiltrados, têm de ser responsabilizados.

As agressões foram repudiadas por políticos, juristas e instituições.

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