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Petrolíferas poderão abandonar Angola


Foto de aqrquivo
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Preço do petróleo não compensa custos de produção. Companhias querem reunião urgente com o governo

As companhias petrolíferas querem conversações urgentes com o governo angolano e avisam que muitas poderão deixar de investir no país.

Jean Michel Lavergne, director geral da Total Angola disse que as medidas introduzidas pelo governo angolano, nos últimos anos, tinham feito elevar os custos de produção para níveis insustentáveis.

Citado pela agencia de noticias Bloomberg, Lavergne disse que as companhias petrolíferas querem uma reunião urgente para discutir a situação.

Com o preço do petróleo abaixo de 60 dólares o barril, se não houver reduções substanciais nos custos “tudo vai parar”, disse Lavergne, que acrescentou que nesse caso a industria de petróleo de Angola “irá desaparecer”.

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A Total é o maior produtor de petróleo em Angola, extraindo cerca de 700 mil barris por dia ou seja cerca de 42 por cento da produção do país.

Lavergne disse que os poços de petróleo em águas profundas ao largo de Angola são caros para desenvolver e que a indústria petrolífera precisa dos preços entre 60 a 80 dólares o barril para esses investimentos fazerem sentido.

Hoje o petróleo estava a ser comercializado a cerca de 45 dólares o barril e não há perspectivas de grandes aumentos nos próximos meses.

A agência diz que novas regulamentações sobre as emissões, o desperdício e os preços baixos nos mercados estão a levar algumas companhias a abandonarem Angola.

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