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Petroleum Economist revela que produção em Angola estagnou


A produção petrolífera em Angola está estagnada, o trabalho em curso avança lentamente e a concessão de novas explorações foi revista e adiada, escreve a consultora Petroleum Economist, contrariando a visão tradicional de pujança do sector.

Na análise, assinada por Martin Quinlan, lê-se que "a crescente produção de petróleo em Angola alimentou a China, espantou os Estados Unidos e ajudou a salvar o mundo de preços de crude ainda mais altos", mas acrescenta-se que, "nos últimos tempos o país perdeu-se: a produção estagnou, o trabalho de desenvolvimento avança aos solavancos, e uma planeada oferta de exploração foi revista e adiada".

No relatório que analisa o sector do petróleo em Angola, não só do ponto de vista técnico, mas também das suas ligações ao mundo da política, e em particular aos governantes ou pessoas próximas, pode ler-se que "há quem diga que a perda de foco reflecte um vazio político, possivelmente relacionado com os planos de José Eduardo dos Santos, que dirige o país desde 1979, retirar-se".

O Presidente de Angola, "conhecido pela sua gestão ao pormenor do sector petrolífero", esteve fora de Angola "durante um longo período no último verão e houve rumores de que foi a Espanha receber tratamento médico", diz a Petroleum Economist..
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